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1950 |
As obras do pintor estado-unidense Barnett Newman estão associadas ao abstracionismo e algumas delas têm atingido preços que se aproximam das largas dezenas de milhões de euros. Newman é considerado como um dos precursores de um estilo de pintura abstrata designado por Color Field, que se caratecterizava por grandes áreas de uma única cor sólida espalhada numa tela, originando pinturas planas, sem qualquer tipo de profundidade.
Nesta sua obra, The Voice, utilizou a técnica de têmpera e tinta de esmalte, sendo a textura da trama da tela plenamente visível sob a tinta. Newman pretendia que esta sua obra fosse apreciada a pouca distância, fomentando assim que a escala monumental da tela (244.1 x 268 cm) absorvesse toda a atenção do espetador.
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O pintor catalão Joan Miró também pintou esta obra similar à de Newman, crua e quase despida de quaisquer elementos: Pintura sobre fondo blanco para la celda de un solitario(II), 1968. |
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Robert Rauschenberg pediu um desenho a um artista seu amigo e ... apagou-o totalmente. O resultado é uma das suas obras mais conhecidas: Erased de Kooning Drawing, 1953. |
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Do pintor Yves Klein mostra-se aqui mais uma obra subversiva que apela à singularidade e ao desnuamento do superfluo: IKB Monochrome Blue, 1960. |
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Ainda outra, de Mark Rothko: Red on Maroon, 1959. |
A aquisição, por uma pequena fortuna, de um quadro
totalmente branco é o mote da peça de teatro Arte,
de Yasmina Reza, na qual esta dramaturga
disseca as antinomias da amizade.
Uma transposição para o universo musical das
obras plásticas acima apresentadas, é certamente esta composição
para piano em que nenhuma nota musical é executada:
John Cage's 4'33
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