Gregório Lopes foi um dos
pintores portugueses mais marcantes no início do século XVI, tendo sido pintor
régio de D. Manuel I e D. João III. Muito prolífico, é-lhe atribuída a autoria
de pinturas e retábulos espalhados por algumas igrejas portuguesas.
O Martírio de São Sebastião
integrava um conjunto de pinturas destinadas ao Convento de Cristo, em Tomar.
São Sebastião ter-se-ia alistado no exército romano com a única intenção de
confortar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Ao ser
julgado como traidor, foi morto durante a perseguição levada a cabo pelo
imperador romano Diocleciano. Na cena aqui retratada, foi atado a um poste e
foi vítima de flechas que lhe trespassaram, mas sobreviveu graças a um grupo de
mulheres que o encontraram e que cuidaram dele. Mais tarde foi martirizado
novamente tendo sido espancado até a morte e atirado para um esgoto romano.
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O santo amarrado à coluna de uma imponente construção arquitetónica em ruínas, por Andrea Mantegna: São Sebastião, 1481 |
Um dos trabalhos-chave de El Greco nos seus primeiros anos em Espanha, que pode ser admirado na Catedral de Palencia: São Sebastião, 1578 |
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O Museu Nacional de Arte na Cidade do México expõe uma pintura alusiva a São Sebastião, do pintor mexicano Angel Zàrraga: Ex-Voto de St Sébastien, 1912 |
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Alberto da Veiga Guignard, pintor brasileiro, também se inspirou no santo mártir: São Sebastião, 1960 |
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